Campinas/SP
São Paulo/SP
Quem imaginaria que o exame de imagem de ressonância magnética (MRI) pudesse causar mais mal do que bem aos pacientes com dor lombar?
Estudo realizado nos EUA descobriu que o exagero de prescrição de exames de imagens em paciente com dor lombar, está correlacionado com o aumento considerável nas taxas de cirurgias ao longo dos últimos 10 anos.
Quem imaginaria que os riscos associados a exames de imagem de rotina, que incluem a exposição à radiação desnecessária e rotulagem do paciente como doente, pudesse piorar a sensação de bem-estar dos pacientes e levá-los a cirurgia?
Pacientes precisam receber a informação correta sobre o seu problema de coluna, e não um diagnóstico baseado nos achados de exame de imagem.
A dor lombar é inespecífica em 90% dos casos, ou seja, não se consegue identificar a sua causa exata do problema. É preciso combater a desinformação sobre o tema, com mais conscientização e educação pública, em termos de crenças errôneas sobre dor na coluna.
Os riscos associados à imagem de rotina incluem a exposição à radiação desnecessária e rotulagem do paciente. O fenômeno da rotulagem dos pacientes com dor lombar foi estudado e mostrou que piora a sensação de bem-estar dos pacientes.
Existem dois principais perfis de pacientes com dor lombar persistente em relação às crenças incapacitantes.
O primeiro grupo de pacientes é o que têm medo do dano, ou seja, medo dos achados dos exames de imagem. São aqueles que pesquisam no google, opiniões de amigos, reforçaram a ideia de que a coluna está com a estrutura ruim e por isso deveria ser protegida.
O segundo perfil de pacientes não dá importância para o resultado da ressonância magnética, ou nem sequer fez o exame de imagem, mas também tem incapacidade importante. Esses pacientes geralmente têm medo da dor e do sofrimento e isso faz com que eles evitem as situações arriscadas, segundo eles.
shironosov/iStock via Getty Images
É uma luta para os pacientes e profissionais de saúde em todos os lugares para resistir à medicação para a dor, que é incrivelmente eficaz em curto prazo, mesmo que seja extremamente prejudicial em longo prazo.
Manter-se ativo e educação sobre a dor, sobre as causas do problema, sobre a postura e sobre a prevenção de futuras crises é o remédio mais eficaz para solucionar a maioria dos problemas de coluna, do que simplesmente a medicalização (anti-inflamatórios, relaxantes musculares, corticoides, opioides, etc.).
Manter-se ativo e exercícios ensinados pela Fisioterapia é a melhor indicação baseada em evidência e validade pela comunidade científica em todo o mundo para o tratamento de dores na coluna.
É importante aproximar a Comunidade Científica dos pacientes, pois, a maioria dos pacientes, quando dispõe dos cuidados baseados em evidências, para entender o seu problema de coluna, pode se tratar com sucesso e sem riscos de conviver com o problema.
Dr. Abnel Alecrim, fisioterapeuta, Pós-graduação em Reabilitação Musculoesquelética e Esporte, Campinas, SP, Brasil.
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